O sonho brasileiro afundaO torneio de 50 foi a primeira Copa do Mundo depois da interrupção de 12 anos causada pela Segunda Guerra. No Brasil, era grande a expectativa pelo primeiro título mundial.
Chance igual não houvera. Afinal, a seleção brasileira estaria jogando em casa, diante de sua apaixonada torcida.
Para fugir ao domínio alemão, o presidente da Fifa, Jules Rimet, tinha transferido a sede da entidade da ocupada França para a neutra Suíça, onde se encontra até hoje.
Destruídos e abalados pela longa guerra, nenhum dos países europeus tinha condição de sediar a quarta Copa do Mundo. O Brasil foi o único candidato.
As autoridades brasileiras resolveram construir, no Rio de Janeiro, o maior estádio do mundo: o Maracanã, com capacidade para cerca de 200 mil torcedores.
Pela primeira vez, o troféu da competição passaria a ter o nome do presidente da Fifa, Jules Rimet, um dos principais responsáveis pela existência dos Mundiais.
Também pela primeira vez, as seleções usariam números nas camisas dos jogadores.
Trinta e três países se inscreveram para as eliminatórias. A Argentina, alegando divergências com a direção do futebol brasileiro, resolveu ficar de fora.
A Fifa decidiu que as 16 seleções classificadas para a fase final seriam divididas em quatro grupos. Com a desistência da Escócia, Turquia e Índia os grupos finalistas ficaram reduzidos a 13 equipes.
A poderosa seleção da Inglaterra fazia sua estréia no torneio. E o Uruguai, campeão de 1930, voltava a participar.
Estatísticas da competiçãoPeríodo: de 24 de junho a 16 de julho de 1950
Total de jogos: 22
Gols marcados: 88
Média de gols: 4,00 por partida
Artilheiro: Ademir de Menezes (Brasil) - 09 gols.
Público total: 1.336.984
Média de público: 60.772
Campeão: Uruguai