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O Paysandu Sport Club nasceu a partir da extinção do Norte Clube, time tradicional de Belém, também chamado de Time Negra, por causa de seus calções brancos e camisas pretas.

O primeiro time do Paysandu, em 1914
O primeiro time do ainda "Paysandu Foot-Ball Club": Em pé, o zagueiro Bayma, o goleiro Romariz e o zagueiro Sylvio; Ajoelhados, no meio, Jaime, Moura Palha e o inglês Mittchel; Sentados, Mattheus, autor do primeiro gol da história, Guimarães, Garcia, Hugo Leão e Arthur Moraes

Tudo começou a partir de um jogo do Norte Clube contra o Guarany, realizado em 15 de novembro de 1913, e que terminou empatado em 1 a 1, tirando as chances de conquista ao titulo daquele ano, pois a equipe precisava vencer para disputar com seu rival, o Remo, um jogo extra para a decisão.

Os fundadores do Norte Clube, entraram com um recurso na Liga Paraense de Foot-Ball, pedindo a anulação da partida por irregularidades e a realização de um novo jogo. Porém a Liga Paraense julgou improcedente o recurso. Com isso, o Grupo do Remo (atual Clube do Remo) se beneficiou e ficou com o titulo. Revoltados, resolveram fundar um novo clube - que viria a se tornar o "Maior da Região Norte do Brasil" - o Paysandu.

Hugo Manoel de Abreu Leão, que jogava no Norte Club, era o líder do movimento destinado a fundar a nova agremiação. Os integrantes do Grupo do Remo chegaram até a convidá-lo para ingressar no clube , idéia que foi repelida, de imediato, com a seguinte frase: "Vou fundar um Clube para superar o Grupo do Remo!"

Reuniões se sucederam e os componentes do Norte Club acabaram por se decidir pela extinção da agremiação, e pela fundação de outra, mais forte e com nova denominação.

No dia 7 de dezembro de 1913, domingo, o jornal "O Estado do Pará", na sua 3ª página, Coluna "Chronica Sportiva" publicava a 1ª. nota na história a fazer menção ao Paysandu: "PAYSANDU CLUB Entre elementos esportivos de valor e da "elite" belemense , por iniciativa de nomes acatados em nosso meio, deverá em reunião a realizar-se nesta Capital, fundar-se sob o nome de Paysandu Club, uma sociedade esportiva que iniciará logo suas secções de remo e foot-ball." ...

Na edição de 1o de fevereiro de 1914, assim se reportava o jornal sobre a fundação do novo Clube: "Amanhã, às 8 horas da noite, em casa n.° 22, à rua Pariquis, realizar-se-á importante reunião que terá por fim assentar as bases de uma nova sociedade esportiva, em Belém" ...

A convocação feita pelo jornal surtiu efeito, fazendo com que comparecessem à reunião 42 desportistas, muitos dos quais haviam integrado o Norte Club, além de outros de agremiações diferentes, como, por exemplo, do Internacional Sport Club, ou Recreativa.

A reunião foi iniciada às 20,15 horas de uma segunda-feira, 2 de fevereiro de 1914, na residência de Abelardo Leão Conduru, localizada à rua do Pariquis, 22, entre as travessas Apinagés e São Matheus (atual Padre Eutíquio). Por unanimidade, a assembléia escolheu Hugo Leão para presidir os trabalhos. Como líder do movimento, ele propôs a denominação de Paysandu Foot-Ball Club para a nova agremiação. O nome foi escolhido "como homenagem ao feito glorioso e heróico da Marinha de Guerra Brasileira, ao transpor o Passo do Paysandu, na guerra contra o Paraguai". A sugestão de Hugo Leão foi motivo de acirrado debates na assembléia, que logo se dividiu em duas alas , uma a favor, e outra contrária, propondo o nome de Team Negra Foot-Ball. Feita a votação, registrou-se a vitória da denominação de Paysandu Foot-Ball Club.

Escolhido o nome, a assembléia elegeu o primeiro presidente, Deodoro de Mendonça, que encabeçou a diretoria durante 1914. Foi escolhida ainda a comissão destinada a redigir os Estatutos, recaindo a escolha nos nomes de Deodoro de Mendonça, Eurico Amanajás e Arnaldo Morais.

Primeira sede/atual

Em reunião de Assembléia Geral Estraordinária, realizada em 19 de abril de 1927, a diretoria do Paysandu foi autorizada a adquirir o prédio de nº 66(na época) da Av. Nazaré onde vinha funcionando a sede social da Agremiação. O prédio, que foi demolido e hoje sede lugar a atual sede, foi comprado pela quantia de 50 contos de réis. A sede fica localizada na Avenida Nazaré, nº 404, CEP. 66035-170, no bairro de Nazaré em Belém do Pará, onde funciona a Presidência, Diretoria do Clube, Secretaria e Departamento Administrativo/Financeiro.

1947 - O Pentacampeonato Invicto
Treinado inicialmente por Alfredo Gama e nos jogos finais por Nagib Coelho Matni, o Paysandu conquistou o título de pentacampeão paraense de futebol, na temporada de 1947, no maior feito de sua história de participante do certame. O "Esquadrão de Aço" realizou explendida campanha, sagrando-se campeão invicto, e por antecipação, ao derrotar o Clube do Remo por 2x0 em seu penúltimo compromisso na tabela, na data de 21 de dezembro de 1947.

O "Papão" jogou 8 partidas, com 7 vitórias e um empate. Seu ataque marcou 27 gols e sua defesa deixou passar somente 7 bolas, com saldo de 20 gols. O grande centroavante Hélio foi o artilheiro do Paysandu e do campeonato com 11 gols. Sóia fez 4, Rivas, 4, Dengoso, 2, Hosana, 2, Brias, Guimarães, Adimar e Conde (zagueiro da Tuna), contra, 1 gol cada.

O time base da campanha e que jogou a penúltima partida foi este : Aluízio, Bendelaque e Rafael Bria; Pedro, Manoel Pedro e Taco; Hosana, Dengoso, Hélio, Guimarães e Soiá. Tomaram parte na conquista do penta estes outros atletas : Simeão, goleiro, Anthenagoras e Jesus, zagueiros; Adinamar, médio; Farias, Aracati e Rivas, atacantes.

Na partida final, contra o Transviário, vitória do 'Esquadrão de Aço"por 9 a 1, os atletas do Papão receberam as faixas de campeões. A diretoria pagou a cada atleta o "bicho" de Cr$1.000,00, e numa campanha entre os torcedores arrecadou-se uma boa soma, que deu a cada atleta mais Cr$500,00 de prêmio.

O Paysandu recebeu o Bronze "Belas Vitórias", oferta de uma firma de Belém do Pará.

Eis a campanha realizada:

18/05/47 - Paysandu 4 x 2 Tuna Luso

15/06/47 - Paysandu 6 x 1 Júlio César

20/07/47 - Paysandu 2 x 1 Transviário

14/09/47 - Paysandu 1 x 1 Clube do Remo

19/10/47 - Paysandu 3 x 1 Tuna Luso

09/11/47 - Paysandu 2 x 1 Júlio César

21/12/47 - Paysandu 2 x 0 Clube do Remo

27/12/47 - Paysandu 9 x 1 Transviário

Quando da realização da primeira partida do Paysandu contra a Tuna, morreu o torcedor Clementino Nazaré Monteiro, que não agüentou tanta emoção, deu um salto e caiu fulminado pelo coração.

Uniformes

O tradicional uniforme do Paysandu Sport Clube é composto de camisa azul e branco, com listras verticais e calções azuis. O uniforme foi uma sugestão de Hugo Leão, primeiro presidente do clube, em reunião de Assembléia Geral em 10 de fevereiro de 1914. A proposição de Hugo Leão foi aprovada por unanimidade pelos atuais associados, em reunião de Assembléia Geral, realizada em 19 de fevereiro de 1914, dezessete dias após a fundação do clube.
Paysandu Camisa 1 2009 Paysandu Camisa 2 2010
Camisa n° 1 (Utilizada em 2009); e a Camisa n° 2 (Utilizada em 2010).

Papão é o Mascote
Mascote do Paysandu
O mascote do Paysandu Sport Club foi criado em 1948 pelo jornalista Everardo Guilhon com o codinome de "bicho-papão". A inspiração do jornalista baseou-se no temor que o esquadrão de aço, como era conhecido o time do Paysandu naquela época, passava aos seus adversários no campo de jogo. No decorrer do tempo, ficou conhecido como o famoso "Papão da Curuzu", o maior papão de títulos de futebol do Norte do País.

Significado do atual Escudo (2010)
Escudo do Paysandu

ESTÁDIO
O Estádio Leonidas Sodré de Castro (foto abaixo do ano 2010), o popular "Curuzu" foi adquirido pelo Paysandu em fins de Julho de 1918, por 12 conto de réis. Está localizado na Av. Almirante Barroso s/n, a popular “Curuzu”.
Estádio do Curuzu em dia de jogo


Por Sidney Barbosa da Silva.
Fontes: www.fpfpara.com.br Estádio; www.paysandu.com.br; Arquivo www.campeoesdofutebol.com.br.
Página adicionada em 13/Outubro/2005 - atualizada em 04/Setembro/2020.