Como diz a letra da música do Queen, We are the Champions, ser campeão é mais do que uma jornada. Essa jornada é uma caminho árduo para cada jogador que busca algo além da vitória. Cada time por inteiro sabe quais são as dificuldades, quem estava ao seu lado e quem não acreditou.

Sempre assistimos quando um campeonato acaba e a palavra é dada aos jogadores que agora são campeões, que em meio ao atropelamento de palavras agradecem, choram, se mostram indignados com aqueles que não acreditaram neles, e agora se sentem vitoriosos em poder provar que essas pessoas estavam erradas.
Lógico que durante esse caminho eles cometeram erros. E como tiveram! Um passe errado que culminou em um contra-ataque e a vitória do time adversário. A escalação errada que deixou o time completamente exposto e sem criatividade. Uma noite não dormida, aquele atraso que teve para o treinamento, algumas brigas no vestiário, entre outros.
Sim, existiram erros, mas agora isso tudo é passado, pois são campeões! Mas o que gera times vitoriosos? Para muitos é apenas olhar para o passado e ver a quantidade de títulos expostos em campeonatos como por exemplo, a
Libertadores da América. Outros já olham para um
Mundial de Clubes ou os regionais e estufam o peito dizendo que possuem mais títulos, por esse motivo são os Campeões máximos.
Mas isso realmente faz um time campeão? Quantos ficaram décadas sem ganhar nada, esbarrando sempre em uma final ou sem ao menos conseguir morrer na praia? Dá para enumerar vários exemplos no mundo dos esportes.
O futebol muitas vezes é comparado como uma mesa de apostas, como o
cassinov. Não por acaso o número de esportistas que gostam de visitar Cassinos é imenso. Que o diga Las Vegas e até mesmo os novos cassinos online, que inclusive alguns atletas nacionais já afirmaram que gostam de entrar para passar um tempo.
Voltando ao assunto, para ser campeão, assim como acontece nos Cassinos, não é apenas entrar e tentar a sorte. É preciso estudo, saber em quais mesas seu conhecimento é o melhor, onde pode jogar cartas, sentir o adversário e quando segurar ou mostrar o que tem em sua mão.
Este conhecimento técnico muitos professores possuem, mas nem todos conseguem expressar para seus jogadores. Pois esses monstros sagrados das quatro linhas, estão ali para entrar em campo e darem o melhor de si, mas com o que foi passado pelo técnico. Caso o professor não saiba transmitir o que quer, o que se verá em campo é o caos, jogadores perdidos e que acabaram se irritando uns com os outros.
Portanto, ter conhecimento não basta, se o emocional do técnico não for forte. Não existem mais técnicos da antiga que berravam como loucos e alguns até acabavam chegando ao limite de brigarem com seus comandados. Hoje esses mestres do saber, sabem que devem dominar mais do que regras fundamentais da bola.
É preciso entender de filosofia, psicologia, medicina, tecnologias de comunicação, marketing, e se possível ainda ser pai, amigo e resolver problemas pessoais destes atletas, porque muitos deles vieram do nada, sem o mínimo de instrução e o pouco de luz que recebem, podem e, com certeza, irá ofuscar seus olhos.
São esses alguns pontos que fazem um time campeão. É todo um conjunto que vai na escolha dos jogadores, do técnico, de como eles devem ser trabalhados, do envolvimento de cada um como profissional. Ter amor pela camisa é muito bom, mas não ganhará a taça no final do campeonato.
Isso é tão certo que muitos jogadores que eram torcedores, jamais conseguiram levantar o caneco. Mas se consagraram em times rivais. O universo do futebol é assim. Ele se faz com objetivos bem definidos que vão do econômico até o crescimento interno de cada um. E desta forma que todos terminam sempre dizendo para as câmeras quando vencem um campeonato: Entramos para a história do clube.
Sim, entraram, agora é hora de ir em busca de mais um campeonato!