O inícioFundado oficialmente por garotos da elite mineira, em sua quase totalidade estudantes do "Gymnasium Anglo-Mineiro", em 30 de abril de 1912. Mas o time de futebol já existia, "sem nome", a um ano.
Praticantes do novo esporte, estes garotos já se reuniam para a prática do football cerca de um ano antes da oficialização que veio na data citada após um sorteio para se escolher o nome do clube. Entre os nomes escolhidos estavam Arlequim, Guarany, Timbiras e América, este último contemplado no sorteio.
Fundadores e primeira diretoriaOficialmente seus fundadores foram: Ademar Meira, Afonso Silviano Brandão, Alcides Meira, Álvaro Moreira da Cruz, Augusto Pena, Aureliano Lopes Magalhães, Caetano Germano, César Gonçalves, Francisco Bueno Brandão, Fioravante Labruna, Gérson de Salles Coelho, Guilherme Halfed, Henrique Diniz Gomes, José Miranda Megale, Leonardo Gutierrez, Leon Roussoulliéres Filho, Oscar Gonçalves e Waldemar Jacob.
A primeira diretoria escolhida ficou assim: Presidente: Afonso Silviano Brandão; Vice-presidente: Aureliano Lopes de Magalhães (o primeiro a falecer); Secretário: Adhemar de Meira; Tesoureiro e Zelador: Oscar Gonçalves (por ser pão duro).
Equipe de 1912 "meninos fundadores"
Cores, primeira equipe e fusãoAs cores do clube desde a sua fundação foram verde e branca. Os calções pretos só passariam a ser utilizados três anos mais tarde. Em 1933 foi introduzido o profissionalismo no futebol mineiro e o América, contrário a isto, em protesto, usou durante 10 anos um uniforme vermelho e branco, retomando em 1943 as cores alvi-verdes. Em 1971, foi usada pela primeira vez a atual camisa com listras verticais verdes e pretas, foi em uma partida amistosa contra o Nacional do Uruguai no Mineirão.
A primeira equipe americana foi formada por Oscar Gonçalves, Leonardo Gutierrez e Fioravante Labruna, Luiz Guimarães, Augusto Pena e Lincoln Brandão, Dario Ferraz, Waldemar Jacob e Geraldino de Carvalho.
No ano seguinte de sua fundação, em 1913, o América fundiu-se com o Minas Gerais Futebol Clube e o elenco cresceu muito. Outra adesão importante foi a ida de jogadores do Atlético Mineiro para o América, devido a problemas internos do adversário.
O DECACAMPEONATOO início de um período de glórias, jamais visto pelo futebol mineiro, começou em 1º de Novembro de 1915. O América venceu a até então imbatível Equipe dos Ingleses da Mina do Morro Velho, formada exclusivamente por jogadores ingleses, por 3 x 0. Jogaram pelo América: Didico, Mário Pena e Luiz Guimarães, Kainço, Otávio Pena e Henrique Diniz, Edson Jacob, João Brito, José Borges, Oscar Monte e Mimi.
Em 1916 o América armou a poderosa equipe que conquistou o campeonato nesse ano e nos nove subseqüentes até 1925. O América se sagrava assim decacampeão estadual. Um recorde nunca ultrapassado por nenhum time brasileiro; o único a igualar foi o ABC de Natal. Os heróis dessa conquista que engrandece o pavilhão americano: Didico e Gargalhada (Euclides e Celso Mascarenhas), Marute (Mário Pena), Luiz Guimarães, Kainço(Carlos Quadros), Otacílio Negrão de Lima, Francisco Mattos, Fausto Joviano, José Borges de Carvalho, Oscar Monte, Floriano Faria, Antônio A. Benjamim, Edson Jacob, Waldemar Jacob (Rato), Fausto Ferraz, Gérson de Salles Coelho, Líncoln Brandão, Augusto Pena, Honório Otoni, Manoel Hermeto, Augusto Pinto, Antônio Hermeto (Tonico), Mário Jungueira, Mário Pereira, Vicente Innéco, Camilo Pimentel, Bolivar Moreira de Abreu, Joel de Salles Coelho, Lucas Machado, Raimundo Duarte de Oliveira, Gilberto Dufles, Afonso Silviano Brandão, Geraldino de Carvalho, Henrique Den Dopper, Alcides Meira, Márcio Motta, Francisco Rodrigues da Silva, Satyro Taboada e Agenor Silva.
1988 | CT E INDEPENDÊNCIA
Se dentro de campo a década de 80 não foi promissora fora dela coisas importantes aconteceram. Em janeiro de 1988 teve início das obras do CT Lanna Drumond e, em maio do mesmo ano, América e 7 de Setembro assinaram termo de parceria com o América passando a administrar o Estádio Independência, que mais tarde viraria propriedade do América. Nesta década foram conquistados seis terceiros lugares e dois quarto lugares. O Clube voltou a jogar na Europa (Portugal e Espanha) e voltou ao esporte especializado como o handebol, basquete, vôlei, futebol de salão, atletismo e bocha.
ANOS 90A década de 90 foi promissora para o América. Em 92 o time chegou ao vice-campeonato mineiro, com o título regional no ano seguinte (1993). Em 96 o time júnior americano comemorou o título de campeão da Copa São Paulo, revelando grandes valores (Palhinha e Ronaldo Luís, por exemplo). Em 1997 veio o título de campeão do Brasileiro da Série B, colocação que levou o Coelho à Série A. Em 99 o time chegou ao vice-campeonato mineiro. A nota ruim desta década ficou mesmo pela punição da CBF, proibindo o América de disputar competições por ela organizada, já que o Clube havia entrado na Justiça Comum requerendo vaga na Elite de 94 após ficar à frente de clubes que não ‘caíram’ para Série B, protegidos pela CBF. Punido, o Coelho fez excursão pela Ásia em 94.
DIA DO AMERICANO
O torcedor do América também tem o se dia. Através do Projeto de Lei n° 1.707/08, a Câmara Municipal de Belo Horizonte instituiu o dia 30 de abril, data da fundação do Clube, como o ‘Dia do Torcedor do América Futebol Clube’, data que já entrou para o calendário turístico de BH.
AMÉRICA CENTENÁRIOO tão esperado dia de comemorar o centenário chegou. O dia 30 de abril de 2012 foi marcante na história do América. Uma linda e marcante festa aconteceu no Palácio das Artes, em BH. Naquele momento, a Federação Mineira de Futebol (FMF) legitimou (homologando) definitivamente o decacampeonato do Coelho. O ano também foi marcado pela reestreia do Estádio Independência, agora propriedade do América e totalmente reformulado. Na festa de abertura desta moderna Arena, o Coelhão venceu o Argentino Juniors, por 2 a 1, em 25 de abril, em amistoso internacional. Ainda nesta temporada o Coelho voltou a disputar uma final do Mineiro e ficou com o vice-campeonato.
201720 anos depois do primeiro título nacional, o América conquistou pela segunda vez a Série B do Campeonato Brasileiro. O título de 2017 coroou uma campanha história ao longo da competição, com 20 vitórias em 38 rodadas e apenas cinco derrotas. Para levar o acesso e o título, o Coelho deixou para trás todos os adversários, incluindo o campeão mundial Internacional, que ficou com o vice-campeonato.
O Coelho foi a equipe que menos sofreu gols na história dos pontos corridos da Série B, com apenas 25 bolas na rede. Além disso, a equipe passou 21 das 38 rodadas sem sofrer gols.
O acesso foi garantido na 35ª rodada, mas já se desenhava muito tempo antes. A equipe americana entrou no G-4 logo na 11ª rodada, após vitória sobre o Brasil de Pelotas, no Independência, e não saiu mais. Foram 28 rodadas entre os quatro clubes que sobem para a Série A.
A confirmação da taça veio em uma tarde mágica. Com 22.481 torcedores no Independência, registrando o novo recorde absoluto do estádio, o América venceu o CRB por 1 a 0, com gol do capitão Rafael Lima, e sacramentou a conquista da taça.
SOCIEDADE ANÔNIMA DO FUTEBOL
Aprovada pelo Conselho em dezembro de 2021, a S.A.F. do América foi registrada na Junta Comercial de Minas Gerais em 5 de janeiro de 2022 , o que significa que agora a SAF possui um CNPJ ativo, pronto para receber investimentos externos.
Coelho é o Mascote; criação do cartunista Fernando Pierucetti, o Mangabeira, por encomenda do jornal Folha de Minas, em 1943; Camisa n° 1 - Utilizada em 2010; e Camisa utilizada em 1983-1984.