Mundial Qatar 2022 – Competição que fica para a memória
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O Mundial Qatar 2022 fica marcado como uma das edições mais emocionantes da história da competição, não só por toda a controvérsia que marcou a sua chegada, mas também pelas grandes partidas que podemos ver ao longo de todo o torneio.
Com a Argentina a conseguir um título mundial há muito ambicionado e que acaba por coroar uma carreira de luxo de um dos maiores astros do futebol em Lionel Messi, este acabou por ser também um torneio de grandes revelações para outras nações.
A verdade é que, a maioria dos analistas que realizaram prognósticos futebol para esta competição, tiveram uma tarefa bem complicada na execução dos mesmos, já que esta acabou por ser um torneio com inúmeras surpresas.
Bem antes deste torneio começar, o mesmo já se encontrava nas bocas do mundo, não só por aquele que viria a ser o país organizador, mas também por este vir a “quebrar” toda a dinâmica do calendário futebolístico a que estamos habituados.
A controvérsia esteve presente em quase todas as temáticas, desde as polémicas relativamente à construção dos estádios, até à forma como o Qatar obteve a possibilidade de realizar esta competição, sendo que pelo meio ainda se juntaram outros problemas relevantes.
Contudo, e no que ao futebol em si conta, o facto de esta competição se realizar nos meses de Novembro e Dezembro acabou por ser uma completa transfiguração do calendário, já que todos os campeonatos internos precisaram de realizar uma paragem.
Muitas foram as figuras do futebol mundial que demonstraram o seu descontentamento relativamente a esta situação, mas o torneio acabou mesmo por ir para a frente, sendo que a realização do mesmo esteve níveis bastante acima do esperados.
É importante também realçar que este emparelhamento durante a temporada desportiva acabou por beneficiar algumas nações, já que as mesmas pareciam ter os seus jogadores em melhor forma e não tão “massacrados” como acontece normalmente com jogos no Verão.
O contexto em que este torneio acabou por se inserir tornou as dinâmicas das seleções bastante diferentes do habitual, não só pelo tempo de preparação que tiveram, mas também pela forma a que os jogadores chegaram aos estágios das suas respectivas nações.
Uma das temáticas mais abordadas relativamente a esta competição até nem teve a ver mesmo com o torneio em si, mas sim com o desagrado de alguns dos maiores clubes e que dispensam inúmeros jogadores, o que poderá ser crucial para o desenrolar da época.
O mesmo parece já começar a ser evidente nos grandes campeonatos europeus, sendo que a maioria deles apresenta um enorme equilíbrio no topo, algo que nem sempre acontece no contexto atual.
Plataformas de cobertura desportiva como a Apostapedia que acompanharam toda a competição, são espaços onde poderá encontrar tudo o que se passou desde a fase de grupos até aos jogos mais decisivos, e onde certamente encontrará as nações que acabaram por se destacar durante o torneio.
Sendo que nem sempre as surpresas são positivas, a verdade é que existiram seleções que ficaram muito aquém do esperado, com especial destaque para a Alemanha e Bélgica, que chegavam com expectativas de lutar pelos lugares cimeiros.
A Alemanha teve uma fase de grupos verdadeiramente caótica, tendo perdido no jogo decisivo e deixando que o Japão avançasse mesmo como líder do Grupo E, enquanto a Bélgica, mesmo vencendo o último encontro, acabaria por ser arredada pela Croácia e Marrocos.
No reverso da medalha temos mesmo uma seleção africana, com Marrocos a ser a primeira nação deste continente a chegar a umas meias-finais de uma competição, demonstrando enorme competição e eliminando candidatos como Portugal pelo caminho.
Destaque também para os vencedores do torneio, a Argentina, que depois de uns Quartos-de-Final “de loucos”, realizaram uma exibição brilhante frente à Croácia e mantiveram o sangue frio nos pênaltis frente aos antigos campeões em título na França, para resgatarem assim o seu terceiro título mundial na modalidade.