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Jogadores brasileiros adotam apenas um nome
Neymar, Pelé, Kaká, Cafú são nomes muito familiares em território nacional e também internacional. Estes jogadores brasileiros chamam a atenção não somente pelo talento e popularidade, mas um nome singular relativamente comum na área chama a atenção.

O fenômeno se repete em outros esportes, embora com menos frequência. Entre os atletas da Liga Nacional de Basquete diversos esportistas adotam um nome único, como Balbi que é jogador do Flamengo, Guizardi do Bauru, e Ansaloni do clube Rio Claro. Artistas famosos da atualidade, como no universo da música, seguem o mesmo padrão como as cantoras Anitta, Ludmilla e Lexa.

Há uma inclinação a acreditar que isso deve-se ao fato da maioria dos nomes serem demasiadamente longos. Isto porque no Brasil, os sobrenomes maternos e paternos são incluídos no registro de nascimento. Outro detalhe é que o uso de um nome único facilita a pronúncia e memorização em diferentes contextos, principalmente para profissionais de vida pública com fãs ou torcedores internacionais.

Nome único e nome artístico
O maior jogador da história do futebol brasileiro, Pelé, é um excelente exemplo. Quando era ainda criança e estreante no futebol, sua dificuldade de pronunciar o nome de um de seus colegas de time, o goleiro Bilé, acabou impulsionando a criação de seu nome como jogador. A pronúncia excêntrica virou a marca registrada do atleta e então o seu nome mais popular, pois ele pronunciava ‘Pilé’ e seu apelido tornou-se Pelé.

Jogadores brasileiros adotam apenas um nome
Uma prática comum entre pessoas públicas no Brasil, em especial artistas, é a adoção de um nome artístico. Na concepção de muitas pessoas o nome de batismo não é compatível com o mercado almejado. Algumas plataformas como Businessnamegenerator.com com certeza podem ajudar com muitas inspirações. O fato é que artistas buscam nomes únicos, de fácil pronúncia, fácil de escrever, com uma sonoridade agradável e, é claro, cheio de personalidade. Assim a pessoa é facilmente identificada e torna-se praticamente inesquecível. O nome vira uma marca.

Não existe um padrão
Embora uma prática recorrente, a verdade é que não existe um padrão por trás dos apelidos utilizados por esportistas brasileiros ou no uso de um nome curto encurtado, ou uma escolha planejada para causar mais impacto. O uso de nomes compostos é quase tão comum quanto os casos de nomes singulares. Um exemplo é o meio campista e lateral direito Daniel Alves, que já passou por clubes internacionais importantes como Sevilla, Barcelona, Juventus e Paris Saint-Germain.

Sem dúvidas o Brasil é um país onde atletas, principalmente atletas de futebol, são reconhecidos como verdadeiras ‘estrelas de Hollywood’, com salários astronômicos, hábitos pomposos e conduta muitas vezes excêntrica. A escolha de um nome artístico não seria nada surpreendente. Não é difícil confessar que a criação de nomes por aclamação de torcedores ou por apelidos de infância deixa uma certa melancolia naqueles que ainda admiram o esporte e os esportistas pelo entretenimento e pelo seu brilhantismo. Independentemente das vias que conduzem à criação dos nomes, não há como negar que o futebol move o mundo, tanto no campo do entretenimento como no campo dos negócios.


Por Sidney Barbosa da Silva
Página adicionada em 06/Outubro/2021.