FundaçãoO Atlético Roraima Clube nasceu no dia 01 de outubro de 1944, fruto do ideal de alguns homens e mulheres de famílias tradicionais do Estado. Infelizmente com o decorrer dos tempos algumas destas famílias foram esquecendo o Tricolor do Mecejana, porém nem assim sua luta acabou. Atualmente (2012) o Atlético Roraima Clube é o maior detentor de títulos no futebol roraimense.
Dos clubes existentes, é o mais antigo. Seu fundador foi Adolfo Brasil que contou com a colaboração de diversos amigos como Peri Magalhães, Dorval Armando, Abrahim Xaud, Felipe Xaud e outros amigos comerciantes. O Atlético Roraima também era chamado de “Clube dos Milionários” porque todos os seus sócios proprietários eram fazendeiros e comerciantes de renome da cidade.
Festas SociaisDurante a década de 50 até 70, comandou toda a parte social da cidade de Boa Vista, havia festas de São João, dia 23 de junho, debutantes no começo de dezembro e o glamour do Reveillon no dia 31 de dezembro. Uma das festas mais tradicionais do clube era o chitão, que coincidia com os festejos de São Sebastião, e aqui estavam todos os sócios proprietários do interior, geralmente fazendeiros. No entanto, a Segunda-feira de carnaval se tornou uma festa tão clássica que acontecia com traje passeio completo ou fantasia de luxo, um meio de solucionar o problema de espaço na nova sede do clube, comandado por seu diretor social, professor, radialista e colunista social Jaber Xaud.
A inauguração da sede social do clube aconteceu ainda inacabada, estava feito o “esqueleto” da sede, não havia cobertura e foi feito o carnaval sem teto, foi um sucesso, o carnaval terminou oito horas da manhã do dia seguinte, saindo então os brincantes pelas ruas da cidade, indo na casa do Sr. José Pinheiro, na casa de Walter Melo (construtor da sede), Adolfo Brasil e terminam na beira do rio visitando o Sr. Pericles Magalhães, Dorval Magalhães e Antonio Augusto Martins. Esse era o roteiro das festas sociais do Atlético Roraima que virou tradição.
Clone do Fluminense do Rio
O Escudo (abaixo) do Tricolor de Roraima é uma homenagem clara ao Fluminense, clube este que tinha simpatia da maioria de seus fundadores. As cores são as mesmas, o verde e o grená. O que muda são apenas as letras iniciais do nome dos clubes, enquanto no escudo do clube inspirador as letras são FFC, no clube do lavrado as letras são ARC.
Tendo como exemplo o escudo, o mascote (ao lado) também foi inspirado no Fluminense, mas desta vez tendo um motivo ainda maior, quando da sua criação, o Atlético Roraima também era chamado de "Clube dos Milionários".
Esta citação continuou até que houve um desentendimento na diretoria e alguns diretores se desligaram do clube e fundaram o maior rival do Tricolor, o Baré, após isso o apelido ficou esquecido.
A desvinculação do Fluminense
Em 2003, o Atlético Roraima Clube entrou em uma fase de desvinculação de sua imagem com o Fluminense carioca e o primeiro passo foi a mudança do escudo anterior (ao lado, utilizado até o primeiro semestre de 2002).
O segundo passo foi a aposentadoria do mascote, o cartola (imagem acima), e o novo mascote um garimpeiro, elemento que faz parte da história do norte do país e tem uma certa "rincha" com o índio, mascote do arqui-rival do Roraima, o Baré.