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Após a unificação da Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa, e a inclusão da Copa dos Campeões Estaduais de 1937, muita coisa mudou em relação aos recordes do Brasileirão. Confira abaixo alguns recordes e também algumas curiosidades após a unificação.

MAIOR PÚBLICO
155.523 pessoas estiveram no Maracanã na segunda partida da final do Campeonato Brasileiro de 1983, na vitória do Flamengo em cima do Santos pelo placar de 3 a 0.

C.R. FLAMENGO 3 x 0 SANTOS FC
Data: 29/Maio/1983  -  Estadio do Maracanã/RJ  -  Público: 155.523  -  Renda: $ 168.700.000
Cartões Amarelos: Figueiredo (FLA); Joãozinho, Toninho Carlos, Pita e João Paulo (SAN)
Árbitro: Arnaldo César Coelho  -  Gols: Zico, Leandro e Adilio.
Flamengo: Raul, Leandro, Figueiredo, Marinho, Júnior, Vitor, Adilio, Zico, Elder, Baltazar(Robertinho) e Júlio Cesar(Ademar). Técnico: Carlos Alberto Torres
Santos: Marola, Toninho Oliveira, Joãozinho, Toninho Carlos e Gilberto; Toninho Silva (Serginho II), Paulo Isidoro e Pita; Serginho, Camargo (Paulinho Batistote) e João Paulo. Técnico: Formiga

MENOR PUBLICO
Apenas 55 pessoas viram Juventude 2 x Portuguesa 1, em 3 de dezembro de 1997

EC JUVENTUDE 2 x 1 A PORTUGUESA DESPORTOS
Data: 03/Dezembro/1997  -  Estádio Olimpico, em Porto Alegre/RS  -  Público: 55  -  Renda:R$ 50,00  -  Árbitro: Jorge dos Santos Travassos  -  Cartão Amarelo: Lauro
Gols: Leandro, aos 7min, Maurilio, aos 20 e Baggio, aos 32 do segundo tempo.
Juventude: Marcio Angonese; Itaqui, Baggio, Pícoli e Édson; Wallace, Ivair, Flávio e Lauro; Maurílio e Adriano (Serginho). Técnico: Cassiá
Portuguesa: Sérgio, Walmir, César Augusto, Marcelo e Branco; Roque, Aílton (Tico), Rodrigo Fabri e Moacir (Leandro); Tuta (Tininho) e Alex Alves. Técnico: Carlos Alberto Silva

ARTILHARIA (1971 a 2022)
Edmundo, jogando pelo Vasco é o jogador que detém o recorde de mais gols em um só jogo, 6 no total. No jogo Vasco 6X0 União São João-SP, em 11/09/1997, São Januário (RJ).

Santos e Vasco da Gama são os clubes com maior número de artilheiros, num total de 8: Serginho Chulapa, Paulinho McLaren, Guga, Viola, Kléber Pereira, Borges, Ricardo Oliveira e Gabigol, pelo Santos; Paulinho, Edmundo, Bebeto, Roberto Dinamite (2) e Romário (3), pelo Vasco.

O Vasco também é o único clube até hoje a formar artilheiro e vice-artilheiro (entre 1971 a 2010) do mesmo ano, Roberto com 16 gols e Arturzinho com 14.

Roberto Dinamite é o jogador que mais fez gols em campeonatos brasileiros: 190 gols. Jogando pelo Vasco, em 1971, 88, 90 e 92 e também pela Portuguesa de Desportos, em 1989, o atacante marcou esses 190 gols em 326 jogos - média de 0,58.

Romário, em 2005, jogando pelo Vasco se tornou o artilheiro mais "velho" do Campeonato Brasileiro, com 39 anos.

Washington, em 2004 (pelo Atlético Paranaense), detém o recorde de gols em uma única edição do campeonato brasileiro, 34 gols.

ESTATÍSTICAS
O Campeonato com maior número de participantes (1971 a 2022) foi em 1979: 94 clubes.

Primeiro gol (campeonato de 1971 a 2022): Héctor Scotta (Grêmio), em 07/08/1971, São Paulo 0x3 Grêmio, no Morumbi/SP.

Gol mais rápido da história do Brasileirão (1971 a 2010): Nivaldo (Náutico), 8 segundos na partida Náutico-PE 3x2 Atlético-MG, em 1989, Aflitos (Recife/PE).

Apenas em três ocasiões o campeão brasileiro não foi de uma capital (1971 a 2022): Guarani, de Campinas/SP, em 1978, e Santos, de Santos/SP, em 2002 e 2004, mas se juntarmos a unificação (1959 a 2022), o Santos foi o maior campeão com 7 titulos (Taça Brasil de 1961 a 1965, e Torneio Robertão de 1968).

Entre as equipes vice-campeãs (1971 a 2022), São Caetano, em 2000 e 2001, Bangu, em 1985, Bragantino, em 1991, Vitória, em 1993 e, Portuguesa, em 1996, jamais sagraram-se campeãs. Se juntarmos a Unificação (1959 a 2017), soma-se os vice-campeonatos do Fortaleza em 1960 e 1968, mais o vice do Náutico em 1967.

Técnico mais vezes campeão (1971 a 2015): Wanderley Luxemburgo, 5 Títulos (Palmeiras 1993 e 1994, Corinthians 1998, Cruzeiro 2003 e Santos 2004). Lula - Luis Alonso Pérez também foi campeão em cinco oportunidades - e seguidas - na antiga Taça Brasil de 1961 a 1965.

Rubens Minelli e Muricy Ramalho são os únicos a ganhar três títulos seguidos como técnico na era moderna (1971 a 2017). Minelli levou o Internacional (RS) ao bicampeonato em 1975 e 76 e, ano seguinte, voltou a vencer com o São Paulo. Muricy foi tri pelo São Paulo em 2006, 2007 e 2008.

O meia Diego, jogando pelo Santos, é o jogador mais jovem da história do futebol a conquistar o título de campeão brasileiro (de 1971 a 2010), com 17 anos e nove meses. O recorde anterior era de Careca, que, em 1978, ganhou o mesmo título com 17 anos e 10 meses.

O artilheiro mais jovem é do Vasco (de 1971 a 2018): Em 1974, Roberto Dinamite, 20 anos e 16 gols.

O Árbitro que mais apitou, de 1971 a 2010, foi Arnaldo Cézar Coelho, do Rio de Janeiro, em 291 oportunidades.

Maior goleada (1937 e 1959 a 2022): Corinthians 10 x 1 Tiradentes (PI), em 9 de fevereiro de 1983 (no Canindé/SP). No entanto a vitória corintiana sobre o Tiradentes deixou de ser (ao lado de Bahia 4x7 Santos de 2003) o jogo com mais gols. A primazia cabe ao Ceará, que venceu o Ríver por 7 a 5 na Taça Brasil de 1962.

O goleiro de maior seqüência invicta da história do Campeonato Brasileiro é Jairo, jogando pelo Corínthians, que passou 1.132 minutos sem ser vazado, em 1978.

INVICTOS
O Internacional não é mais o único time campeão brasileiro invicto (1979). O Palmeiras de 1960, o Santos de 1963, 64 e 65 e o Cruzeiro de 66 também levantaram a taça sem conhecer derrotas.

O maior período de invencibilidade na competição, de 1971 a 2015, pertence ao Botafogo: de 1977 a 1978, o time conseguiu manter a maior seqüência de 42 jogos invictos. Mesmo assim, em ambas as competições, não chegou nem entre os quatro primeiros colocados (em 1977 ficou em 5° - em 1978 ficou em 9°). A resposta está no excessivo número de empates obtidos neste período: em 1977, foram 18 jogos: 11 vitórias e 7 empates; em 26 partidas no Brasileirão de 78, o time venceu 15 e empatou 10 vezes, sendo supreendido pelo Grêmio em 20 de julho daquele ano.

GOLEADA EM FINAIS
A maior lavada em finais mudou com a reunificação. Sai Flamengo 3x0 Santos de 1983 (e, dependendo do critério, São Paulo 3x0 América-RN, jogo do título em 2007), entra Palmeiras 8x2 Fortaleza da Taça Brasil de 1960.

PARTICIPAÇÕES (1937, 1959 a 2023)
Nada de Cruzeiro, Flamengo ou Internacional. Agora, nenhum clube disputou todas as edições do Campeonato Brasileiro (em 1937 e entre 1959 e 2023). São Paulo, Corinthians, Fluminense, Vasco, Flamengo e Inter, que tiveram filas estaduais nos anos 60, se ausentaram de muitas Taças Brasil e ficaram para trás. Abaixo os recorditas de participações:
1) Santos - 64
2) Grêmio ­ 63
3) Palmeiras e Atlético Mineiro - 61 3) Cruzeiro ­ 60
4) Botafogo, Flamengo e Fluminense - 58
5) Internacional ­ 57
6) São Paulo e Corinthians ­ 55
7) Vasco ­ 53
8) Bahia ­ 50
9) Atlético Paranaense - 47
10) Coritiba - 43
11) Sport 42
12) Goiás - 41
13) Vitória ­ 38
19) Portuguesa de Desportos - 36
20) Náutico ­ 34

NOVOS PARTICIPANTES
Até dezembro de 2010, 129 clubes haviam disputado alguma edição do Brasileiro. Pois a lista vai a 143 com a inclusão de América-CE, América-SE, Capelense-AL, Comercial-PR, Cruzeiro do Sul-DF, Defelê-DF, Eletrovapo-RJ, Estrela do Mar-PB, Ferroviário-MA, Ferroviário-PR, Fonseca-RJ, Guanabara-DF, Hercílio Luz-SC, Manufatora-RJ, Metropol-SC, Olímpico-AM, Olímpico-SC, Paula Ramos-SC, Perdigão-SC, Rabello-DF, Rio Branco-RJ, Santa Cruz-SE, Santo Antônio-ES e Siderúrgica-MG.

Obs.: o Estado do Rio de Janeiro é o atual interior fluminense, pois a cidade do Rio era o Distrito Federal em 1959 e o Estado da Guanabara a partir de 1960. Os clubes com indicação "DF" são de Brasília.


Pesquisas realizadas por Sidney Barbosa da Silva
Fonte: Revista ESPN; e Arquivo www.campeoesdofutebol.com.br.
Página adicionada em 02/Setembro/2008; atualizada em 25 Agosto 2023.