AceOdds últimos códigos promocionais de apostas

Uma das primeiras formações do Rio Branco-ES
Uma das primeiras formações do Rio Branco

Fundação do Juventude e Vigor, atual Rio Branco

Inicialmente fundado com o nome de Juventude e Vigor por meninos que praticavam as peladas e rachas em campos improvisados nos bairros. Eram garotos que já praticavam o futebol em equipes ligadas a instituições de ensino tradicionais da época (Colégio estadual e Escola Normal), e a equipes ligadas a elas - o Sul América e o XV de Novembro.
Mas os pobres também gostavam dos "rachas". Entre eles, José Batista Pavão e Antônio Miguez, até então balconistas em uma casa de ferragens. Os dois, em uma das muitas conversas sobre futebol, em conjunto com Edmundo Martins, também balconista, decidiram fundar um time. E no segundo domingo do mês de junho de 1913 marcaram uma reunião, onde trouxeram vários convidados.

O primeiro a aceitar o convite foi Nestor Ferreira Lima, que apesar de estudar no Colégio Estadual, não jogava no Sul América. Os meninos presentes, todos entre 14 e 16 anos, trocaram idéias e discutiram sobre tudo, da bola inglesa aos gorros. Nova reunião foi marcada, desta vez para a fundação do clube. A reunião foi marcada para o dia 21 de Junho de 1913 e os convidados deveriam levar uma sugestão de nome para o novo clube.

No dia marcado, as sugestões de nomes foram variadas, desde nomes de personalidades da História do Brasil e datas comemorativas. Também várias sugestões de nomes de heróis portugueses, mas os mais populares já davam nomes a clubes existentes em Vitória (Saldanha da Gama e Álvares Cabral). Interessante notar que foi assim em vários locais do país.

As alternativas forma se escasseando, quando um dos jovens, que Antônio Miguez não se recorda, sugeriu uma homenagem aos próprios jovens que o idealizaram, jovens e vigorosos. Surgiu o "Juventude e Vigor", das cores verde e amarela (em homenagem ao País).

A importante reunião aconteceu na casa de Nestor Ferreira Filho, na Rua Sete de Setembro, mais precisamente num cômodo cedido pelo pai deste, junto ao seu escritório de contabilidade. Entraram para a história do "mais querido" do Estado os fundadores Edmundo Martins, Antônio Miguez, Gervázio Pimentel, José Fiel, José Batista Pavão, Cláudio Daumas, Otávio Alves de Araújo, Hermenegildo Conde, Adriano Macedo, Antônio Gonçalves de Souza e Nestor Ferreira Filho, que seria seu primeiro presidente.

Bandeira do Juventude e Vigor, atual Rio Branco AC-ES
Bandeira do Juventude e Vigor, atual Rio Branco

A Mudança do nome

Em 10 de fevereiro de 1914, o Juventude e Vigor mudaria sua denominação para Rio Branco Football Club, que ganhava a simpatia dos capixabas, e já formava equipes fortes e vencedoras. O novo nome surgia de uma homenagem, que os fundadores decidiram prestar à figura exponencial do Chanceler José Maria da Silva Paranhos, o Barão de Rio Branco, então em grande evidência na política nacional.

A mudança das cores

Segundo o joprnalista Oscar Gomes Filho, tudo leva a crer que a mudança das cores, de Auri-verde para Alvi-negro, ocorreu numa reunião realizada em 20 de maio de 1917. Segundo o ex-presidente Luiz Gabeira, "o verde e o amarelo desbotavam muito, eram cores ingratas".

Na hora de escolherem a nova cor, Giberto Paixão, que aderira ao clube em companhia da maioria dos 'ex-jogadores' do Sul América, fez a sugestão aos companheiros: "Vamos colocar o preto e branco, que pegam muito bem, como era na camisa do Sul América". Querido pela educação que tratava a todos e admirado e respeitado pelas qualidades técnicas que faziam dele o melhor jogador do time e de Vitória, Paixão teve a idéia aclamada pelos companheiros. O clube adotava, assim, as cores que, para alegria de Paixão, eram não apenas do extinto Sul América, mas também do Botafogo, do Rio de Janeiro, clube pelo qual outros meninos torciam.

Os anos que se seguiram

Anos depois, na década de 30, e já tendo construído o Estádio Governador Bley, o clube perderia sua praça esportiva, para pagar dívidas. Viveu, então, sua pior fase desde a fundação, com os adversários apregoando seu fim. Seus mais ferrenhos e abnegados seguidores não permitiram, no entanto, que isso acontecesse. Tendo à frente seu mais empolgado e obstinado torcedor, Laonte de Lima Soares, um grupo de associados, do qual participavam praticamente todos os seus jogadores, criaram o Riobranquinho FC, uma sigla diminutiva para o mesmo clube forte e ganhador dos anos anteriores. Já era, disparado, o maior conquistador de títulos no Estado, o "mais querido" da torcida e o legítimo representante capixaba em certames nacionais. Grandioso, apesar do nome Riobranquinho, o clube, finalmente, em 18 de Março de 1941, recebeu a denominação que mantém até hoje, Rio Branco Atlético Clube. O "Atlético" substituiu ao "Futebol", de antes, para possibilitar a prática de outros esportes, que ganhavam força e prestígio popular na época, como o basquete e a natação.

MOMENTO ATUAL

2015 - TRINTA E SETE ESTRELAS A BRILHAR
O Rio Branco comemorou o aniversário de 100 anos em 2013 e, aparentemente, não enfrentou apenas seus adversários, mas também a conhecida ‘Maldição do Centenário’. A equipe não se acertou em nenhum momento e foi rebaixado no Capixabão. Mas, o retorno não poderia ser melhor. No ano de 2015, de volta à elite do futebol capixaba, a equipe capa-preta conquistou o seu 37º título estadual, o primeiro no “novo” Estádio Kleber José de Andrade. Uma campanha invicta e histórica! No ano seguinte, em 2016, o clube ainda conquistou a Copa Espírito Santo pela primeira vez.

2018 - NOVO RIO BRANCO
Em fevereiro de 2018, César Costa assumiu a presidência do clube em um momento delicado, após um novo rebaixamento. A entrada de César não representou apenas uma mudança já prevista na diretoria. O novo presidente alvinegro trouxe uma filosofia inédita, colocando o torcedor como protagonista e verdadeiro dono do clube. Além disso, traçou metas a curto, médio e longo prazo, apostando em uma gestão profissional e com foco em resultados dentro e fora de campo. Essa proposta foi batizada de “Novo Rio Branco” Logo na primeira temporada da nova gestão, o clube conquistou os principais objetivos do ano: o acesso para a elite do futebol capixaba e a reaproximação com o torcedor.

Mascote Cavaleiro Capa Preta e o Barão do Rio Branco
Mascote Capa Preta Barão do Rio Branco
Mascote - Em homenagem ao Sr. Lafayete Cardoso de Resende - torcedor símbolo da década de 20 - pois sempre ia aos jogos cavalgando, no antigo Estádio de Zinco, com uma Capa Preta para se proteger da poeira.
Barão do Rio Branco - A mudança de nome do clube, em 1916, é em sua homenagem.

Camisas utilizadas em 2010
Camisa listradas Camisa branca

Veja também » a história dos estádios do Rio Branco.


Pesquisas realizadas por Sidney Barbosa da Silva.
Fontes: www.rbac.esp.br; Revista ES Futebol - O Rio Branco Atlético Clube, de Laísa Colodetti; e Arquivo www.campeoesdofutebol.com.br.
Página adicionada em 20/Fevereiro/2010 - atualizada em 26 Janeiro 2023.