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Atualmente sem estádio, já que perdeu, em 2008, o Kleber José de Andrade, o Rio Branco ao longo de sua história utilizou três estádios para a prática de futebol. O primeiro foi o histórico Estádio de Zinco, mudando depois para o Governador Bley. O último, que foi um sonho, acabou sendo vendido, em 2008, por aproximadamente sete milhões de reais para o governo do estado do Espírito Santo, devido ao grande número de dívidas do clube e à impossibilidade do mesmo em administrá-lo. Parte do dinheiro está sendo usado para pagar essas dívidas e o restante para a reestruturação do clube de maior torcida, e o maior vencedor do estado. Confira abaixo um resumo de cada estádio.

Estádio de Zinco
Estádio de Zinco do Rio Branco-ES
O primeiro campo a realmente ser chamado de estádio pelo torcedor do clube foi o estádio de Zinco na área da salina. Na época da construção os dirigentes alvinegros eram invariavelmente pobres para uma construção tão grande e cara, mas tinham a simpatia e o amor de todo povo da ilha que os levava a sonhar grande e enfrentar os desafios que estariam por vir.

A inauguração no dia 19 de Abril de 1919 contra o Fluminense de Niterói acabou empatado em 2 x 2. O estádio de Zinco na época foi um projeto ambicioso, vasto e arrojado que passou a ser cobiçado pelos jovens que sonhavam em jogar futebol; e não demorou o clube firmar-se na preferência popular também por suas seguidas e brilhantes vitórias. Em 1929 os rio branquenses venceram o Flamengo por 2 x 1 para delírio da torcida capa preta.

Governador Bley
Estádio Governador Bley do Rio Branco-ES, na década de 30
O time alvinegro já se tornara um patrimônio do Estado do Espírito Santo e o estádio de Zinco ficou pequeno e ultrapassado. O clube precisava ampliar e melhorar suas dependências para oferecer conforto ao torcedor. Foi aí que em maio de 1936, o Rio Branco inaugurou o terceiro maior estádio do Brasil, orgulho do povo capixaba, o estádio Governador Bley. Na época só existiam dois estádios maiores que o Bley: o do Vasco e do Fluminense no Rio de Janeiro.

Para o Rio Branco conseguir o seu intento ouve um principio de “guerra” contra o Vitória, que tentou de todas as formas ficar com a área através de influência de seus dirigentes junto ao Governo do Estado. Após vencer a “guerra” o capitão Carlitos Medeiros, homem forte da polícia militar e influente político das administrações estaduais, conseguiu a assinatura do então interventor federal do estado, capitão João Punaro Bley (que deu o nome ao estádio), do Decreto n° 4.969, publicado no Diário Oficial de 24/06/1934, promovendo a doação ao clube da área em Jucutuquara.

Em 1972, o estádio foi vendido para a Escola Técnica Federal (atualmente IFES). Com a venda, o clube adquiriu terreno em Campo Grande, Cariacica, e construiu o Estádio Kleber José de Andrade.

Kleber José de Andrade

O Kleber Andrade é mais uma demonstração de que o Rio Branco sempre foi além do comodismo das obras acanhadas. Teve que enfrentar não apenas as dificuldades naturais de todo grande projeto, bem como os desafios que lhe dirigem as pessoas invejosas, debochadas e agourentas. Um engenheiro empregado da Vale do Rio Doce que era obrigado a ser presidente da Desportiva Ferroviária falou à época: "Esse estádio é inviável, a obra é dinheiro jogado fora, um sonho que nunca alcançarão”.

Em 07 de setembro de 1983 houve a inauguração parcial do estádio Kleber José de Andrade num jogo contra o Guaraparí o qual o Rio Branco venceu por 3 x 2.

Mas parece que a escrita dos "invejosos" se tornaria realidade em 2008, quando o clube foi obrigado a vender seu maior patrimônio para pagar dívidas (vendido para o Governo do Espírito Santo).


Pesquisas realizadas por Sidney Barbosa da Silva.
Fontes: www.rbac.esp.br; Revista ES Futebol - O Rio Branco Atlético Clube, de Laísa Colodetti; e Arquivo www.campeoesdofutebol.com.br.
Página adicionada em 21/Fevereiro/2010 - atualizada em 26 Janeiro 2023.