Ao amigo Alexandre Magno
Licença eu quero lhe pedir.
Para transformar em versos,
O que ele nos contou aqui.
Um clássico que ha cem anos.
É disputado no futebol do Rio.
Entre América e Fluminense.
Um dos mais antigos do Brasil.

Sua bela história começou.
Em mil novecentos e oito.
Dezenove de julho, num dia,
De chova, para todo o gosto.
Ainda quarta feira de cinzas,
Que espantou o torcedor.
Foi o Fluminense Carioca.
Por dois a um, o vencedor.

Durante todos estes anos,
Que este clássico se repetiu.
Houve vários jogos decidindo,
O título de campeão do Rio.
Foram jogos memoráveis.
Daqueles que fazem história.
Até hoje, ainda, se repete.
Mostrando, ao Rio, sua glória.

No último treze de março
Deste ano de dois mil e dez,
Depois de fazer cem anos.
Muitos torcedores fiéis.
Ao estádio, foram levados.
Para assistir novamente.
Mais uma vez este clássico.
Entre América e Fluminense.

Agora como curiosidade
Eu vou falar como foi.
Que a torcida fluminense
Foi chamada de “Pó de Arroz.”
Foi durante o ano de quatorze.
Que pelo fluminense jogou.
O mestiço Carlos Alberto.
Que com pó de arroz se pintou

Queria parecer mais claro.
Para enganar o torcedor.
Mas a torcida do América,
De “Pó de Arroz” o chamou.
Porque ele era dissidente,
Que o Clube América deixou.
Para jogar no Fluminense.
O torcedor nunca perdoou.

Depois deste jogo marcante.
De Pó de Arroz, foi batizado.
O torcedor do fluminense.
Pelas outras torcidas, chamado.
Até mesmo nos dias de hoje.
Por toda crônica esportiva.
O apelido dado ao fluminense.
E marco de sua grande torcida.

O pó de arroz tem vantagem,
Nas varias decisões estaduais.
A mesma escrita permanece,
Nas competições nacionais.
Foram jogos muito acirrados,
América e Fluminense do Rio.
Jogos cheios de muita emoção,
Que encantam até hoje, o Brasil.