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Portuguesa de Desportos
A evolução de todos os escudos da Portuguesa de 1920 até Jan/2023.

A Fundação

A Associação Portuguesa de Esportes (esse o nome de fundação) foi fundada em 14 de agosto de 1920, com a denominação de Associação Portuguesa de Esportes, fruto da fusão de cinco clubes representates da colônia portuguesa: Luzíadas Futebol Club, Portugal Marinhense, Associação 5 de Outubro, Associação Atlética Marquês de Pombal e Esporte Club Lusitano. O seu primeiro presidente foi o farmacêutico Eugênio Torres Lima.

O pedido de filiação da Portuguesa à Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) foi deferido no dia 2 de setembro de 1920, mas como não havia mais tempo para a inscrição no campeonato daquele ano, a Portuguesa fundiu-se ao Associação Atlética Mackenzie College (em 11 de outubro), já inscrito, e participaram juntos do campeonato de 1920, adotando o nome Portuguesa-Mackenzie.

Em 1923, a Associação Portuguesa de Esportes desligou-se do parceiro e passou a disputar jogos com sua nova denominação. Foi em 1940 que o clube recebeu o atual nome ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DESPORTOS, com sede da Rua Cesário Ramalho.

HISTÓRICO

PRIMEIRA FASE - Cambuci
Primeiro estádio da Portuguesa de Desportos
Primeiro estádio da Lusa na rua Cesário Ramalho, no Cambuci, em 1925. Foto: Acervo da Portuguesa

» Em 1922 com a compra de instalações da Praça de Esportes União Artística Recreativa Cambuci, inaugurada solenemente em 25 de janeiro de 1925, onde, em 1926, iriam ser travadas as primeiras batalhas esportivas. Em 1926 também, aconteceu no Campo do Cambuci a primeira festa junina, na época Festa Joanina em razão de ser promovida apenas na noite de São João. Em 1957, já como Festa Junina, levando referência também a Santo Antônio e São Pedro, os festejos passaram em definitivo para o Canindé onde fazem sucesso até hoje.

» 1928 - A Portuguesa realiza seu primeiro jogo internacional contra a equipe do Peñarol de Montevidéo em São Paulo.

SEGUNDA FASE - São Bento

» Iniciada com a compra de um terreno na Avenida Tereza Cristina, no bairro do Ipiranga, em 1929. No 9° aniversário do Clube. Em seguida o time fixou sede no tradicional Largo de São Bento.
» 1941 - O clube participa da fundação da Federação Paulista de Futebol.
» Em 03 de fevereiro de 1947, a Portuguesa, conquista sua primeira vitória internacional no futebol. Venceu o Sol de América do Paraguai por 4 a 0.
» Em 1951, o então presidente, Dr. Mário Augusto Isaias, comandou o clube a uma excursão internacional, e acabou trazendo da Europa a sua primeira Fita Azul, título concedido a clubes que conseguiam mais de 10 jogos invictos no exterior. E equipe detentora de tamanho prestigio tinha como técnico Oswaldo Brandão e era composta pelos jogadores Nininho, Manduco, Brandãozinho, Paulo Jacob, Muca, Djalma Santos, Pinga, Ceci, Julinho, Aldo, Simão, Leopoldo, Renato, Nino, Carlos e Rubens. Os jogos: Portuguesa 3x1 Fenerbahce, 4x2 e 3x1 Galatasaray, 4x1 Besiktas, 4x1 Seleção de Ankara, ambos na Turquia; 4x3 Atletico Madrid e 1x1 Valencia na Espanha; 5x3 Halsinberg Club, 1x0 Sandra, 3x1 Gotemborg e 3x2 Norkoping, todos da Suécia.

TERCEIRA FASE - Canindé

» A partir da gestão de Luiz Portes Monteiro em 1956, a Portuguesa adquiriu o atual espaço do Canindé, local que havia sido usado pelo São Paulo Futebol Clube e vendido a família Whadi Sadi.
» Em 1956, a Portuguesa, adquire o Canindé (que ganhou carinhosamente o apelido de Estadio Ilha da Madeira), antiga instalação do São Paulo FC por 35 milhões de cruzeiros.
A inauguração foi no dia 11 de novembro, onde a Lusa enfrentou o Combinado Palmeiras-São Paulo, e venceu por 3 a 2 , de virada.

Depois desta inauguração, começam as obras de ampliação e construção do que é hoje o "Oswaldo Teixeira Duarte". Quase toda a área era então ocupada por uma lagoa e teve de ser aterrada antes do início das obras. Em 1972, após finalização das obras, o Estádio chamado de "Independência" foi inaugurado, com 27 mil lugares. Na primeira partida, o Benfica bateu os donos da casa por 3 a 1. (Revista Placar, 22 Abril 1988)

Novo século

A Portuguesa viveu uma longa crise, que se acentuou com o rebaixamento no Campeonato Brasileiro em 2002 e no Campeonato Paulista, em 2006. Este foi um duro golpe para o time, que desde a sua fundação esteve na elite do futebol de São Paulo. O ano de 2007 foi particularmente bom, já que o clube conseguiu dois acessos, voltando para a primeira divisão tanto do nacional quanto do estadual.

Apesar disso, o time passou a alternar acessos e rebaixamentos. No Brasileiro, acabou rebaixada em 2008, ficando próxima do retorno nos dois anos posteriores. No Paulistão chegou perto das semifinais, tendo um 5° e um 6° lugar.

Em 2010, a Portuguesa viveu um de seus melhores anos. No Paulistão, acabouu eliminada pelo São Paulo nas quartas de final, enquanto que na Série B o time comandado pelo técnico Jorginho passou a ser chamado de "Barcelusa" e conquistou o acesso e o título da competição.

A expectativa é que em 2012 a equipe realizasse grande campanha no torneio estadual, mas surpreendentemente a Portuguesa acabou rebaixada após ficar na 17ª colocação. De volta à Série A do Campeonato Brasileiro, a Portuguesa terminou a edição de 2012 em 16° lugar, se garantindo mais um ano entre os 20 principais times do Brasil.

Em 2013 a Lusa confirmou o favoritismo e venceu a Série A2 do Campeonato Paulista, retornando para a elite estadual. No Brasileiro, porém, deu início a uma série de rebaixamentos, que terminou em 2017, quando a equipe pela última vez disputou uma divisão nacional. No Paulista, o time acabou rebaixado em 2015 e acumulou campanhas sem sucesso na Série A2, permanecendo na divisão de acesso até 2022, quando conquistou o título e o acesso para a elite estadual 2023.

CRAQUES HISTÓRICOS

» Grande é a relação de jogadores refinados que passaram pela Lusa:
Filó foi detentor do recorde de maior goleador em uma só partida, ao marcar cinco gols no empate luso de 5 a 5 com o Brás, em 1924;

Julinho Botelho - Em 15 de fevereiro de 1951, o principal jornal de esportes do país, a Gazeta Esportiva, noticiou sem grandes alardes e com muita discrição que a Portuguesa havia contratado um promissor ponteiro direito juventino por 50 mil cruzeiros. Neste mesmo ano Julinho marcou quatro gols na inesquecível vitória da Rubro-Verde sobre o Corinthians por 7 a 3. Anos depois foi vendido para a Fiorentina por 5,5 mil dólares, uma das maiores transações à época.

Maior Jogador

Outros como Djalma Santos, que jogou por 10 anos no clube; Brandãzinho na decada de 50, jogando ao lado de Djalma Santos; Enéas (foto acima) apontado por muitos o maior de todos eles, e Dêner, talvez, a maior revelação da historia da Lusa.

» O maior artilheiro da historia do clube foi o meia-atacante Pinga que fez 190 gols em 316 partidas, seguido de perto por Eneas com 179 gols em 376 partidas.

A PORTUGUESA NO BRASILEIRÃO 1996

» A melhor campanha da Lusa foi o vice-campeonato de 1996, que tinha como time base Clêmer; Walmir, Cesar Augusto, Marcelo e Zé Roberto; Roque, Capitão, Gallo e Caio; Rodrigo Fabri e Alex Alves. O técnico era José Cândido Sotto maior, o Candinho.

» Na primeira fase, a Lusa disputou 23 partidas, venceu 11, empatou 3 e perdeu 9. Fez 32 gols e sofreu 29, totalizando 36 pontos e se classificou para as quartas de final na oitava colocação. Nesta fase enfrentou o Cruzeiro/MG (3x0 e 0x1). Na semifinal, jogou contra o Atletico/MG e venceu a primeira partida por 1x0, empatando a segunda por 2x2, classificando-se para a final.

A FINAL

» A Primeira partida foi em São Paulo e a Lusa desperdiçou várias chances de gol. Mesmo assim a equipe saiu vencedora por 2x0, o que lhe dava a vantagem de perder até por um gol de diferença.

» A segunda partida foi realizada no Estádio Olimpico (Porto Alegre/RS) em 15 de dezembro. Com publico superior a 40.000 pagantes, a Lusa segurou o resultado adverso de 1 a 0 , mas que lhe assegurava o titulo até os 38 minutos do segundo periodo, quando Aílton, fez o segundo gol da equipe gremista.

SUMULA:
Portuguesa: Clemer; Walmir, Emerson, Cesar e Carlos Roberto (Flavio); Capitão, Gallo, Caio e Zé Roberto; Alex Alves e Rodrigo Fabri (Tico). Tec.: Candinho
Grêmio: Danrlei; Arce, Rivarola (Luciano), Mauro Galvão e Roger; Dinho (Ailton), Luiz Carlos Goiano, Emerson (Zé Afonso), e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Zé Alcino. Tec. Luiz Felipe Scolari
Arbitro: Marcio Rezende de Freitas Gols: Paulo Nunes 03 do 1t; e Ailton aos 38 do 2t.

ESTÁDIO DO CANINDÉ
Estádio do Canindé
O nome oficial é Estadio "Dr. Oswaldo Teixeira Duarte", homenagem ao ex-presidente do clube.
Na época da compra do Estadio, no local havia apenas um campo para treinos e outras pequenas instalações. Em seguida, foram construidos um alambrado, um campo oficial e uma arquibancada de madeira. Daí o apelido, "Ilha da Madeira".
A reinauguração ocorreu em 09/01/1972 no jogo Portuguesa 1 x 3 Benfica (Portugal), depois da construção do primeiro anel, com capacidade para 10.000 pessoas. Atualmente (Dezembro/2020) o famoso Estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte, tem capacidade de 21.004 pessoas e possibilidade de uso para shows.

UNIFORMES
Uniforme 1   Uniforme 2
Uniforme 1 e Uniforme 2 utilizados no inicio dos anos 2000.

MASCOTES
Mascote Leão   A Mascote Severa
Leão do Canindé - Criado no final de 1994, é o simbolo da garra, determinação e astúcia do clube. Anteriormente o mascote tradicional era a severa.; "A Severa" - Simbolo máximo da Portuguesa, era o apelido da cantora de dados Dima Tereza. Foi substituido pelo Leão.


Pesquisas realizadas por Sidney Barbosa da Silva.
Fontes: www.portuguesa.com.br; e Arquivo www.campeoesdofutebol.com.br.
Página adicionada em 05/Novembro/2005 - atualizada em 06 Janeiro 2023.