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Rogério Ceni nasceu no dia 22 de janeiro de 1973, em Pato Branco, no estado do Paraná.

Iniciou carreira no voleibol, jogando inclusive na Seleção de Mato Grosso disputando os jogos Estudantis brasileiro. Aos 16 anos foi chamado para um teste no "futebol" na equipe do Sinop (MT), iniciando sua carreira como profissional em 1990, tornando-se campeão estadual.

No dia 7 de setembro de 1990, se transferiu para o São Paulo Futebol Clube, ganhando o Campeonato Paulista do mesmo ano. Chegou a jogar como titular na categoria de aspirantes, e acabou campeão da Copa São Paulo de Juniores em 1993. No mesmo ano (como goleiro reserva), sagrou-se campeão da Copa Libertadores, Recopa Sulamericana e da Copa Intercontinental. Em 1994, levou a Recopa Sulamericana mais uma vez - ainda como reserva. Somente após a saída de Zetti, em 1997, para o rival Santos é que passou definitivamente a titular do clube - Muricy Ramalho foi seu treinador de goleiros na era Telê Santana.

Comemorando mais um golRogério marcou o seu primeiro gol internacional no dia 25 de agosto de 1999, durante a Copa Mercosul, contra Gustavo Campagnuolo do CA San Lorenzo Almagro (Buenos Aires).

Em agosto de 2006, marcou 10 gols em Libertadores, igualando os maiores artilheiros do clube na história da competição - Pedro Rocha, Müller e Palhinha.

Rogério foi o capitão do São Paulo FC na conquista estadual, Libertadores e Mundial de Clubes da FIFA de 2005. No mesmo ano foi eleito o melhor jogador da Copa Libertadores e, em dezembro também o primeiro goleiro a marcar um gol durante um Mundial de Clubes: uma penalidade contra o campeão asiático Al-Ittihad (Jeddah, Arábia Saudita). Até 21 de agosto de 2006, Rogério jogou 17 vezes na Seleção Brasileira, mas só o treinador Emerson Leão o deixou bater faltas – o qual, porém, não fez gol. Participou da Copa do Mundo em 2002 (sem jogar) e 2006 (participou de uma partida).
 
No dia 27 de julho de 2005, fez sua 618ª partida pelo São Paulo se tornando o jogador que mais vezes vestiu a camisa do clube. Em 2000, 2003 e 2004 ele ganhou a Bola de Prata que premia o melhor goleiro do campeonato brasileiro.

No dia 20 de agosto de 2006, pelo campeonato brasileiro, no Estádio Mineirão em Belo Horizonte/MG, contra o Cruzeiro, Rogério Ceni quebrou o recorde mundial, que anteriormente pertencia a José Luis Félix Chilavert do Paraguai, quando ele converteu uma cobrança de falta em gol aos 43 minutos do primeiro tempo. Quatro minutos antes, ele tinha defendido uma penalidade cobrada pelo jogador Wagner. Aos 18 minutos do segundo tempo, Rogério quebrou o próprio recorde quando ele converteu uma penalidade, fazendo seu gol de número 64 (oficialmente reconhecidos pela FIFA).

Maior artilheiro do clube em Libertadores

Em 25 de fevereiro de 2010, Rogério ceni se torna o maior artilheiro do Tricolor na Libertadores, na derrota de virada no estádio Palogrande, em Manizales/COL, diante do Once Caldas. Neste duelo, o capitão tricolor marcou seu 11° gol pelo torneio continental, superando Muller, Palhinha e Pedro Rocha, que anotaram dez vezes cada um.

Centésimo gol

Em 27 de março de 2011 marca o gol número 100 de sua carreira, sendo 98 reconhecidos pela FIFA e dois em amistosos. O goleiro do Corinthians, Júlio César, será sempre lembrado por ser ele o responsável por esta marca, ao sofrer de falta o gol.

Pelo São Paulo foram 1.237 jogos, 131 gols, muitos títulos e glórias, recordes incontáveis... Sobram números na histórica carreira de Rogério Ceni.

A DESPEDIDA

O ponto final nos gramados veio em noite mágica no Morumbi lotado, em 11 de dezembro de 2015. Com rock, reverência da torcida e uma constelação de ídolos, Rogério Ceni e o São Paulo reuniram os campeões mundiais de 1992, 1993 e 2005 para um jogo histórico. O resultado, mero detalhe, apontou vitória da equipe do tri por 5 a 3 sobre o combinado dos bicampeões do início da década de 90.


Pesquisas realizadas por Sidney Barbosa da Silva
Fontes: Arquivo www.campeoesdofutebol.com.br; e www.rogerioceni.com.br
Página adicionada em 03 de setembro de 2006 - atualizada em 23/Janeiro/2017.