Quando se trata de Copa Libertadores, as equipes argentinas são as que têm mais sucesso. Nos 60 anos de competição sul-americana, times da Argentina levantaram o troféu em 25 ocasiões, sendo o Independiente (7) o que mais venceu o torneio, seguido pelo Boca Juniors (6), e River Plate, que são os dois favoritos para vencer a Copa Libertadores deste ano - se você está em busca de uma
aposta online - e o Estudiantes, que têm quatro títulos cada. Racing, Argentina Juniors, Vélez Sársfield e San Lorenzo venceram a competição uma vez cada.
Nos primeiros 20 anos do torneio (1960-1980), o troféu retornou à Argentina em 12 ocasiões. Em 1964, o Independiente foi a primeira equipe argentina a ter seu nome inscrito no troféu, ao derrotar o Nacional do Uruguai na final. O El Rojo defendeu o título em 1965, desta vez vencendo o Peñarol, que já havia vencido a competição duas vezes, na final.
O River Plate teve a chance de continuar a sequência de títulos argentinos em 1966. No entanto, perdeu para o Peñarol na final, e o título voltou ao Uruguai pela terceira vez em seis anos. Mas não por muito tempo, pois o Racing conquistou seu primeiro, e até hoje único título, em 1967, vencendo o Nacional na final, antes que o Estudiantes se tornasse o primeiro time na história do torneio a erguer a taça em três anos consecutivos (1968, 1969 e 1970).
Depois de perder as finais de 1964 e 1966, o Nacional finalmente venceu o torneio em 1971, derrotando o Estudiantes na final e, posteriormente, encerrando sua sequência de três anos de vitórias.
O que se viu a seguir foi um domínio do Independiente. De 1972 a 1975, o El Rojo venceu a competição todos os anos, tornando-se o primeiro, e até hoje o único time, a vencer a Copa Libertadores em quatro ocasiões consecutivas.
Em 1976, o River Plate alcançou sua segunda final da Copa Libertadores, eliminando o atual campeão Independiente em um mata-mata. No entanto, o Millonarios estaria do lado errado do placar novamente na final, já que perdeu dois dos três jogos para o Cruzeiro. A vitória da Raposa marcou a primeira vez, desde os triunfos consecutivos do Santos em 1962 e 1963, que o troféu foi conquistado por uma equipe brasileira.
O Cruzeiro esperava defender o título ao chegar à final novamente em 1977. No entanto, o Boca Juniors, do Buenos Aires, tinha outras idéias. Foi uma final incrivelmente parelha, com Xeneizes vencendo por 1 a 0 na capital argentina, antes de perder por 1 a 0 para a Raposa no Brasil. A terceira partida, que foi disputada em campo neutro, no Estádio Centenário do Uruguai, foi ainda mais acirrada, sem que nenhum dos times pudesse desfazer o zero do placar em 120 minutos. Com o jogo indo para os pênaltis, foi o Boca que segurou o nervosismo, vencendo por 5 a 4.
Os Xeneizes defenderam o título no ano seguinte, desta vez derrotando o colombiano Deportivo Cali na final. Com a final disputada agora em ida e volta, as duas equipes estavam de frente a frente no jogo de volta em La Bombonera depois de um empate por 0 a 0 no Estádio Pascual Guerrero, na Colômbia. No entanto, o Boca venceu por 4 a 0 e conquistou seu título em casa.
O Olimpia, do Paraguai, negou ao Boca Juniors o terceiro título consecutivo em 1979 e só voltou a ganhar o troféu em 2000, quando o conquistou quatro vezes em sete anos.
As equipes argentinas venceram a Copa Libertadores apenas cinco vezes entre 1980 e 2000, enquanto a conquistaram sete vezes desde a virada do milênio, com as vitórias do River Plate em 2015 e 2018 sendo seus triunfos mais recentes.