FUTEBOL, NEGÓCIO DA CHINA


por Faustino Vicente (*) - Publicado em 30 Jan 2016

(*) Consultor de Empresas e Órgãos Públicos, Professor e Advogado – Jundiaí – São Paulo - Brasil.



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Julinho Botelho na Fiorentina. Foto: Divulgação
“Até que a expansão marítimo-comercial ocorresse no período moderno, a busca pelas sedas, temperos, ervas, óleos e perfumes orientais era o grande “negócio da China”, para os mercadores daquela época.”

Sinónimo de empreendimento muito lucrativo, ele está sendo evocado pelas audaciosas contratações de jogadores e comissões técnicas, que clubes do gigante asiático estão realizando.

A exportação de craques do futebol brasileiro é histórica, pois centenas deles já brilharam em gramados de dezenas de países.

Julinho Botelho, um dos maiores pontas direta da seleção brasileira, foi um dos primeiros a encantar torcedores na Europa. Em 1955 ele foi contratado pela Fiorentina.

Outros países, que denominamos de emergentes, futibolisticamente falando, podem ser citados.

Em 1977, o New York Cosmos (EUA) contratou Pelé – a lenda - , onde ele encerrou a carreira.

Destacamos ainda: em 1978, Rivelino – a patada atômica - foi para o Al Hilal da Arábia Saudita, em 1991, Zico – o Galinho de Quintino – foi para o Kashima Amtlers do Japão – em 2005 Jadson foi contratado pelo Shakhtar Donetsk da Ucrânia (leste europeu) e, hoje, vários jogadores brasileiros atuam em clubes da Índia.

Apesar da evolução técnica e do sucesso do marketing esportivo, nenhum desses países (emergentes) conseguiu se nivelar ao Brasil, Argentina e as tradicionais seleções do continente europeu, por onde hoje desfilam os “galácticos” do futebol mundial.

Uma breve análise sobre o futebol brasileiro revela que a ineficácia organizacional é responsável pelo gravíssimo endividamento, da maioria dos clubes nacionais.

Dentro das quatro linhas, o panorama não é nada animador.

O último brasileiro que ganhou o Prêmio FIFA, instituído em 1991, de Melhor Jogador do Ano, foi Kaká, em 2007, sucedendo Ronaldinho Gaúcho em 2005 e 2004, Ronaldo, o fenômeno, em 2002, 1996 e 1997, Rivaldo em 1999 e Romário em 1994.

O vexame da nossa seleção na Copa de 2014, o jejum de nove anos sem o Brasil ter um - Melhor do Mundo - e Neymar ser a nossa estrela solitária desde 2010, são sintomáticos.

O “ataque” financeiro, dos clubes da segunda maior potência econômica do planeta, fulminou as “defesas estruturais” do ex-temido futebol canarinho.

Encerramos com a profética frase de Napoleão Bonaparte..., há 200 anos: “Deixem a China dormir, porque quando ela acordar, o mundo vai estremecer.”


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